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Sindiserv questiona greve anunciada pelo Sindicato dos Médicos em Caxias do Sul

Sindiserv questiona greve anunciada pelo Sindicato dos Médicos em Caxias do Sul

A paralisação anunciada pelo Sindicato dos Médicos na última segunda-feira, dia 10, foi questionada pelo Sindicato dos Servidores de Caxias do Sul. Nesta quinta-feira, dia 13, a entidade emitiu uma nota na qual questiona a legalidade do movimento e reivindica a representação da categoria médica. Mesmo assim, o presidente do Sindicato dos Médicos, Marlonei dos Santos, garante que o movimento está mantido a partir da próxima segunda-feira nas Unidades Básicas de Saúde e nos Centros Especializados de Saúde.

 

No documento emitido pelo Sindiserv, a entidade se posiciona contra o movimento grevista. “O Sindiserv esclarece a população e demais servidores que somos a entidade representativa dos médicos no serviço público. Sendo assim, lembramos que o Sindicato não decretou a greve dos médicos na rede pública do município. A referida greve, por não ter sido deflagrada pela entidade legítima, poderá ser considerada ilegal e os profissionais sujeitos às penalidades previstas em lei”, diz o documento.

 

Conforme o presidente do Sindicato dos Médicos, Marlonei dos Santos, o prefeito Daniel Guerra já recebeu a notificação de greve da categoria e o Secretário de Saúde também deve ser notificado em breve. Marlonei lembra que desta vez a paralisação é por tempo indeterminado. “A partir de segunda-feira está mantida a paralisação. Segunda é greve, começa a greve segunda e vai até aprovarmos uma proposta”, declarou.

 

Nesta semana, o poder público convocou a comissão dos médicos para uma reunião na próxima segunda-feira. No encontro, o município deve responder à contraproposta apresentada pelos médicos, na qual pedem um salário de R$ 79,71 por hora. “Desde ontem estamos debruçados sobre esse assunto, mas isso não é uma avaliação que se faz uma hora para outra. A secretaria da Fazenda e dos Recursos Humanos estão analisando os impactos disso e também estamos analisando a questão legal”, disse o secretario de Saúde, Fernando Vivian.