Mais de 30 telefones celulares, 18 carregadores, cinco baterias, oito chips e dois estoques – facas artesanais fabricadas pelos próprios apenados -, além de quatro buchas de maconha. Este foi o saldo da revista geral realizada na manhã desta quinta-feira, dia 1º de dezembro, pelo Grupo de Ações Especiais (Gaes) da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe).
A Susepe chegou a divulgar que apenados teriam sido transferidos da casa prisional, mas as informações não foram confirmadas. O fato chegou a levar diversas famílias para a frente do presídio, obrigando a direção da casa a desmentir a transferência.
Segundo a superintendência, as ações de revista realizadas pelo Gaes estão sendo intensificadas em todo o estado para ampliar as investigações em andamento e por adotar uma postura diferente das revistas feitas pelos agentes dos próprios presídios. O objetivo é manter a ordem e a disciplina nos presídios, além da apreensão de materiais ilícitos.
O material foi apreendido durante minuciosa inspeção de cerca de 50 agentes do Grupo de Ações Especiais (Gaes) da Susepe, do estabelecimento prisional, da 1ª e 9ª Delegacias Penitenciárias Regionais (DPRs), da Divisão de Inteligência Penitenciária (Dipen) e do Departamento de Segurança e Execução Penal (DSEP).
A Susepe descartou que a ação tenha a ver com as investigações que a corregedoria estadual realiza sobre as suspeitas da existência de benefícios a apenados e de que uma espécie de comando paralelo atua na penitenciária coagindo e ameaçando presos, e não confirmou a informação teria sido tomada depois de uma suposta agressão a dois presos transferidos de Venâncio Aires na noite da quarta-feira, dia 30 de novembro.