A Associação Riograndense Empresa Técnica Rural (Emater) teve o seu certificado de filantropia renovado pelo ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) . As atividades e serviços executados pela entidade beneficente de de assistência rural foram reconhecidos na quinta-feira, dia 30, regularizando a certificação das entidades que atendem a população do campo.
A solenidade de entrega do certificado foi realizada no palácio Piratini, em Porto Alegre e contou com a presença do ministro Osmar Terra e o governador José Ivo Sartori, secretário estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, deputados estaduais e federais, secretários de estado, do presidente da Emater/RS, Clair Kuhn, representantes de entidades ligadas ao setor e dos públicos assistidos pela Aters gaúcha, entre outras lideranças.
Em seu discurso, o presidente da Emater, Clair Kuhn ressaltou a importância da renovação da filantropia. Conforme Kuhn, sem ele, o trabalho desenvolvido nas famílias gaúchas seria o mais prejudicado de todos. "O trabalho desenvolvido pelas famílias que vivem e produzem no campo é fundamental para nossa sociedade, dele depende a produção de alimento que sustenta não somente as mesas do nosso país, mas também sua economia, e a Emater tem parte importante nesse desenvolvimento. Todas as decisões e atitudes que tomamos são pensando nas pessoas que tiram leite ou plantam no RS, não há nada melhor do que ser dono do próprio negócio, e agimos para que a sucessão rural seja uma realidade e essa produção continue”, ressaltou.
O ministro Osmar Terra afirmou que a agricultura familiar é um importante meio de erradicação da pobreza. De acordo com ele, o governo deve anunciar em breve recursos para fomentar a inclusão de pequenos produtores rurais que vivem em condição pobreza.
Para o secretário Tarcísio Minetto, a renovação do certificado é fruto do trabalho de muitas mãos e agradeceu o empenho do ministro Terra. Segundo Minetto, o trabalho da Emater/RS-Ascar é importante para o crescimento do PIB gaúcho e nacional, além de ajudar a suprir a crescente demanda por alimentos no mundo. “Trabalhar com agricultura é trabalhar com o desenvolvimento”, concluiu.
O certificado de entidade beneficente da Emater havia expirado no último dia 11. O benefício isenta a necessidade da contribuição patronal previdenciária que, se tivesse de ser desembolsada, representaria para a Emater R$ 40 milhões ao ano.