O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) foi afastado do cargo após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello acatar ação cautelar da Rede Sustentabilidade.
A Rede foi quem entrou com o pedido para que Renan fosse afastado nesta segunda-feira, alegando impedimento incontornável do peemedebista de se manter na liderança da Casa.
O pedido foi aceito nesta mesma segunda pelo ministro Marco Aurélio. A decisão precisa ser referendada pelo plenário da Corte, que ainda não marcou data para o julgamento.
Em sua ação, a Rede argumentou que Renan não pode mais permanecer na linha sucessória da Presidência da República.
Notícias Relacionadas
Brasil
Preço da carne deverá ter reajuste no RS por causa das queimadas
Fornecimento de estados atingidos pelos incêndios no Centro-Oeste do país está menor
Custo de Vida
Governo do RS encaminha isenção de ICMS para cachaça artesanal gaúcha
Estado vai apresentar ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) a proposta; se aprovada, a nova regra entrará em vigor em 1º de janeiro de 2025
O senador Jorge Viana, do PT do Acre, assume a presidência do Senado por enquanto. Renan foi o alvo principal das manifestações deste domingo, quando milhares de pessoas foram às ruas em 18 Estados do Brasil para apoiar a Lava Jato e protestar contra as mudanças feitas pela Câmara no pacote anticorrupção.
As manobras do senador para debater um projeto de abuso de autoridade em regime de urgência caiu como um soco de estômago para os brasileiros.
A decisão do Supremo gerou uma clima de tensão entre os senadores e ao Governo Temer, às vésperas da votação da PEC 55, antiga PEC 241, que está para ser votada no Senado. Uma reunião de emergência foi marcada no Palácio do Planalto para a noite dessa segunda-feira para tratar do afastamento de Renan Calheiros.
