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Relatório entregue ao MPT confirma irregularidades no Hospital Tacchini

Relatório entregue ao MPT confirma irregularidades no Hospital Tacchini

O bloco cirúrgico e a Central de Material Esterilizado (CME) do Hospital Tacchini foram os setores com maior número de irregularidades constatadas pelos fiscais da secretaria da Saúde do estado durante a inspeção realizada entre os dias 6 e 9 de dezembro do ano passado como parte da operação da força-tarefa de adequação das condições de saúde e segurança no trabalho em hospitais no Rio Grande do Sul coordenada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

 

O relatório da vistoria sobre as condições sanitárias do hospital, assinado pelos fiscais sanitários Ronaldo Ribeiro Bicca, da Coordenadoria Regional de Saúde de Erechim, e Solange Terezinha Alves de Oliveira, da Coordenadoria Regional de Saúde de Cachoeira do Sul. foi entregue esta semana ao MPT em Caxias do Sul. No documento, constam as conclusões dos fiscais sobre questões como o dimensionamento de espaços, os riscos de contaminação e os procedimentos de higienização adotados, entre outros aspectos.

 

O relatório aponta desrespeito às Normas Regulamentadoras (NRs) nº 7 e 32, específicas para serviços de saúde, além da legislação federal e estadual pertinente ao assunto.

 

O hospital foi notificado pelo MPT no dia 9 de dezembro, devendo adotar 33 providências para corrigir as situações encontradas. Os prazos para cumprimento variam e alguns vão até março deste ano.

 

De acordo com a direção do hospital, algumas medidas identificadas pelo MPT, que envolvem carga horária, equipamentos de proteção e comissão interna de prevenção de acidentes, por exemplo, já foram adotadas.

 

 

Até fevereiro, o hospital deverá apresentar solução para 12 situações que tratam, por exemplo, de análise ergonômica do trabalho, e do sistema de abastecimento de gases. Por fim, o Tacchini deve adequar quatro situações que abordam o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), procedimentos e protocolos, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), sinalização e acessos, além de proteção radiológica até março.