Memória LEOUVE

Reclamar

Reclamar

 

Tenho notado que as pessoas têm reclamado dos assuntos do cotidiano. Percebo que estão mais participativas. Isso é um bom sinal. Devemos estar mais presentes na vida pública, nos interessar para melhorar nossas cidades.

 

Devemos compreender o funcionamento das instituições e conhecer os nossos direitos e também os nossos deveres. Fico surpreso quando alguém fala que tem seus direitos sendo prejudicados e, algumas vezes, analisando melhor a situação nota-se que não era bem daquela maneira que foi narrada: a pessoa é que estava deixando de praticar seus atos. A vida em comunidade, a vida de um cidadão, exige que saibamos a existência desse sistema de peso e contrapeso, Assim, para que os direitos existam é preciso saber quais os deveres que estamos tendo que cumprir.

 

E saber que quando irá reclamar se está de posse de que tipo de direito. As situações que o incomodam, que não estão em harmonia ou que não atendem as suas necessidades cívicas. Todas as manifestações são bem vindas desde que com civilidade e respeito.

 

O que realmente importa é que quando protestamos ou damos uma queixa, se quer algum resultado: é para modificar uma situação. Senão fica a impressão de que só se está reclamando, que não há acompanhamento para uma mudança definitiva.

 

Agora, não adianta reclamar e não ir atrás do que se quer que seja modificado. É legal ficar indignado e protestar, mas se não conferir e fiscalizar o que foi mudado será inócuo e sem sentido. É como alguém que grita por socorro e, quando se vai socorrê-lo, descobre-se que era alarme falso. Assim, quando reclamar, vá atrás para ver se mudou senão tudo ficará do jeito que está.