Os professores estaduais devem entrar em greve a partir da próxima quarta-feira, dia 15. A decisão foi tomada em uma assembleia geral da categoria realizada no ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, na tarde da quarta-feira.
De acordo com o CPERS/Sindicato, as reivindicações salariais estão entre as principais reivindicações da categoria. Os professores querem o cumprimento da lei do piso salarial nacional e o pagamento integral do 13º salário, além da correção do vale-refeição e da garantia de investimento de 30% na área da educação.
A mobilização dos professores já havia sido aprovada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), e outros estados também devem aderir à paralisação.
Notícias Relacionadas
Brasil
Preço da carne deverá ter reajuste no RS por causa das queimadas
Fornecimento de estados atingidos pelos incêndios no Centro-Oeste do país está menor
Custo de Vida
Governo do RS encaminha isenção de ICMS para cachaça artesanal gaúcha
Estado vai apresentar ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) a proposta; se aprovada, a nova regra entrará em vigor em 1º de janeiro de 2025
Depois de confirmar a decisão do CPERS, a secretaria de Educação informou que confia na permanência dos professores em sala de aula e classificou a paralisação como “inoportuna”. Em nota oficial, a secretaria lembra que o estado “atravessa a maior crise econômica de sua história”, mas, mesmo assim, o governo teria pago o “completivo do piso do magistério referente ao período de 2015 a 2017 para que nenhum professor tivesse remuneração inferior ao piso nacional”, e reiterou ainda que no ano passado o Estado pagou a alteração de nível dos professores.
