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Professores do estado do RS entram em greve a partir do dia 13

Professores do estado do RS entram em greve a partir do dia 13

Os professores da rede pública estadual de educação do Rio Grande do Sul decretaram greve a partir da próxima terça-feira, dia 13, data da assembleia unificada dos servidores públicos, até a votação do pacote de medidas do governador Sartori.

 

Após a assembleia da tarde desta quinta-feira, dia 8, professores professores e funcionários de escola de várias regiões do Estado se mobilizaram na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini para protestar e anunciar a greve que tem como objetivo pressionar os deputados para que votem contra o pacote.

 

Entre as ações está a ocupação massiva da Praça da Matriz, em Porto Alegre, a partir do dia 19 de dezembro e a realização de fortes atos nas regiões dos 42 Núcleos do CPERS, cobrando o pagamento do 13º salário e a reprovação do pacote.

 

Segundo a diretora-geral do núcleo 12 do Cpers, com sede em Bento Gonçalves, Juçara de Fátima Borges o pacote retira os direitos trabalhistas dos servidores dos estado, não somente da educação,mas de todas as áreas.

 

O pacote prevê o 13º salário sem data limite, extinção da licença prêmio, novas regras para tempo de serviço e a retirada da remuneração de servidores cedidos para entidades sindicais. Além de acabar com 3 mil postos de trabalho, através da extinção de várias fundações.

 

Segundo Juçara os diretores dos nucleos do CPERS devem agora sentar com as escolas para conversar sobre a adesão a greve. A diretora classificou as medidas como um sacrifício do servidor público “é minimizar o estado e sacrificar, culpar o servidor público pela crise que tem o estado, quer dizer, se não tem dinheiro para pagar o servidor vamos congelar o salário, até 2018 a gente não tem reajuste, mas dão incentivos fiscais pras empresas, que são sonegadoras de impostos pro estado, é uma incoerência dar incentivo pra quem tá de devendo e aquele que trabalha pra sociedade é punido, tem o salário parcelado”. Desabafa

 

Segundo o CPERS o pacote do governo estadual ataca diretamente os direitos dos professores, funcionários de escola e demais servidores.

 

 

Propostas aprovadas:

1 – Deflagrar Greve de Resistência, contra a aprovação do Pacote do Governo, a partir do dia 13 de dezembro até a votação dos projetos na Assembleia Legislativa;

2 – Dia 13 de dezembro: Realizar grande Ato Estadual Unificado, com o conjunto dos Servidores do Estado e Comunidade Escolar;

3 – Realizar Atos Regionalizados de pressão aos deputados, em conjunto com os servidores.

4 – Ocupar massivamente a Praça da Matriz, em Porto Alegre, a partir do dia 19 de dezembro e realizar atos radicalizados nas regiões dos Núcleos, cobrando o pagamento do 13º Salário e barrar o Pacote;

5 – Cobrar do Governo o cumprimento do calendário de pagamento e publicação das alterações de níveis, reivindicação que constou na pauta da última greve;

6 – Realizar denúncia através de outdoors e banners em todo o Estado.