O pai de um aluno do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) campus Bento, acusou um professor da instituição de agredir seu filho e outro colega após um desentendimento durante uma aula na manhã desta sexta-feira, dia 2.
O caso teria ocorrido durante uma aula de educação física e envolveu o professor substituto que dava aula a alunos do primeiro ano do ensino médio.
Segundo Eldo Dorneles Júnior, pai do jovem, os meninos contaram que o professor já chegou em sala de aula de forma alterada com brincadeiras desagradáveis. As agressões teriam ocorrido durante a disputa de um jogo “eles resolveu jogar um jogo chamado punhobol, e nesse jogo ele separou os que sabiam jogar dos que não sabiam e ficou humilhando os alunos, falando de forma humilhante”.
Segundo ele em dado momento uma das vítimas teria dito que iria denunciar o professor, momento esse que o professor teria agredido a socos os dois. Após saber das agressões , o pai foi até a escola onde conversou com a direção.
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A instituição se manifestou através de sua diretora-geral, Soeni Belé, e disse que todas as medidas de auxílio aos dois alunos foram prestadas e que a escola estava a disposição de todos os seus alunos. Ela disse que se já reuniu com os pais dos garotos e que assim que receber o boletim de ocorrências a instituição irá abrir um processo administrativo para apurar o que realmente ocorreu, porém, outras versões foram contadas por alunos segundo ela “a nossa primeira preocupação foi sim de prestar atendimento só alunos, a questão psicológica, ouvir os colegas, mas nós temos que ouvir toda turma, todas as pessoas que estavam presentes, pra realmente verificar o que ocorreu”.
Ela ainda conta que está surpresa com o fato ter ocorrido com o professor, que segundo ela será homenageado em uma formatura nesta sexta, “isso nos espanta, porque o professor inclusive hoje mesmo está sendo homenageado, é paraninfo de uma turma, é um professor que treina equipes, acaba de vir de uma competição regional, foi homenageado em uma competição dos jogos do IFRS, então a gente tem que apurar”.
O pai do garoto se disse bastante revoltado e que o filho não quer mais ir pra a escola. “Eu também sou professor e isso me deixou duplamente revoltado, como professor e como pai. Meu filho não quer ir pra escola, ele está em casa e não quer saber de jeito nenhum de ir pra escola na segunda-feira, porque o cara vai estar lé e vai querer se vingar”. A ocorrência foi registrada na DPPA. O pai do menino ainda se dirigiu ao Ministério Público para denunciar o caso.
