Memória LEOUVE

Procon destaca importância da pesquisa de preço na compra do material escolar

Procon destaca importância da pesquisa de preço na compra do material escolar

Com a proximidade do início das aulas, pais e estudantes começam a pensar na compra do material escolar para o ano letivo de 2017. Em uma época em que o orçamento da maioria das famílias está no limite com gastos com IPTU e IPVA, uma economia na compra dos materiais pode significar um fôlego financeiro para as famílias.

 

Conforme o coordenador do Procon, Luiz Fernando Horn, uma pesquisa realizada pelo Procon na semana passada demonstrou que os preços podem variar consideravelmente de um estabelecimento para outro. O valor do lápis preto, por exemplo, era de R$ 0,30 na livraria mais barata e chegou até R$ 4,90 na mais cara. Horn pondera que a pesquisa analisou marcas diferentes. “Nós fizemos quinta e sexta-feira da semana passada uma pesquisa relâmpago para comprovar que vale a pena fazer pesquisa. Nós nos ocupamos de quatro estabelecimentos da área central para verificar alguns produtos exigidos em listas escolares e a variação de preço dentro da mesma livraria e entre estabelecimentos”, explica. “Algumas variações foram enormes entre os produtos que não são necessariamente de marcas iguais, mas que o consumidor pode aproveitar e gerar uma economia neste início de ano”, revela.

 

Outra instrução do coordenador do Procon é realizar uma conversa entre pais e filhos antes de sair para as compras. “Nós estamos preocupados com algumas orientações que dizem aos pais que sequer levem os filhos na compra do material. Para nós parece apropriado transformar esse momento em um momento de educação financeira para crianças e adolescentes”, argumenta Horn. 

 

O reaproveitamento de materiais de anos anteriores também é uma alternativa. “Os pais podem analisar o reaproveitamento dos materiais e os que não forem utilizados ainda podem ser doados, porque acreditamos que isso é um exercício de cidadania”, defende Horn.

 

Escolas não podem exigir material de uso coletivo

 

O Coordenador do Procon ainda esclarece que escolas não podem exigir materiais de uso coletivo, como papel higiênico. Segundo Horn, as escolas também não podem cobrar dos pais a marca dos produtos na lista de materiais escolares. “A escola não pode exigir materiais de uso coletivo, como papel higiênico e outros afins. A escola também não pode exigir marcas e tampouco os locais onde os pais devem comprar o material”, explica.

 

Outras dúvidas e orientações podem ser obtidas junto ao fone 151 ou, presencialmente, na Rua Visconde de Pelotas, 449. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 10 às 15 horas, sem fechar ao meio-dia.