Parte dos salários atrasados dos funcionários da Fundação Araucária, que estão em greve há seis dias será pago até a próxima sexta-feira, dia 16, e o restante até a sexta da semana que vem, conforme proposta da prefeitura de Bento Gonçalves, feita em reunião na manhã desta quarta, no Paço Municipal.
Segundo nota emitida pela assessoria de imprensa da prefeitura, o presidente do Sindisaúde de Caxias do Sul, Danilo Teixeira, e uma comissão de funcionários da Fundação Araucária foram recebidos na manhã desta quarta-feira, 14, pelo secretário Geral de Governo, Jovino Nolasco, secretário Municipal de Saúde, Ênio De Paris e secretária Municipal de Finanças, Mariana Largura, com o objetivo de resolver as questões relacionadas à paralisação.
O secretário Ênio de Paris expôs a realidade financeira do município e ressaltou que o poder público vem se esforçando na busca dos recursos oriundos na União e do estado para quitar o débito com a fundação.
Segundo o presidente do SindiSaúde Danilo Teixeira a ideia inicial era uma audiência com o prefeito Guilherme Pasin, porém não foi possível. Teixeira afirma que a proposta feita pela prefeitura é o pagamento de 30% do débito nesta sexta e o restante na próxima semana. Já o 13° salário deverá ser pago até o dia 31 de dezembro.
Para ele a proposta ainda está longe de ser boa para os funcionários, e o sindicato deve oferecer uma proposta alternativa “nós vamos analisar esta proposta, mas a tendência é que ela não seja aceita, e que a gente consiga oferecer uma proposta alternativa, de repente um escalonamento por faixa salarial e o pagamento integral com essa verba que entra na sexta, de determinadas faixas” declarou.
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Apesar da promessa de pagamento de parte do débito na sexta, Teixeira afirmou que os funcionários só voltam na trabalhar depois da data “até sexta vai continuar (a greve), ainda que se faça um escalonamento por faixa salarial, primeiro o pessoal vai receber pra depois voltar a trabalhar, nós não podemos viver de promessas, até porque tem pessoas que já estão passando necessidades de alimento, então tem que resolver o problema, só a promessa não contempla o interesse de ninguém aqui, precisamos de uma medida efetiva, ou seja o pagamento”, destacou.
Até o fim do dia representantes do sindicato irão ter uma audiência no Ministério Público para tratar das questões da greve e posteriormente irão se reunir com os funcionários grevistas para analisarem se aceitam ou não a proposta do poder municipal. Depois eles devem tentar se reunir novamente com o secretário da saúde, que só deve dar esclarecimentos após ter uma posição quanto aos recursos do estado e da União, segundo a própria assessoria de comunicação.
Câmara vota recursos para a saúde
Um projeto de lei que solicita a abertura de crédito especial de R$ 1 milhão para a Secretaria Municipal de Saúde, irá ser apreciado em regime de urgência pela Câmara de Vereadores do município.
Conforme a justificativa da proposta, a importância será utilizada no "pagamento de locação de mão de obra de serviços terceirizados na área da Saúde". A sessão tem início às 18h
