Os policiais militares Emerson Luciano Tomazoni, Gabriel Modesti Ceconi e Devilson Enedir Soares denunciados em fevereiro pelo Ministério Público (MP) pelo homicídio qualificado de Lucas Raffainer Cousandier, 19 anos, vão à juri popular para responder pela morte do jovem.
Além do homicídio qualificado, por motivo fútil, os três policiais militares também são acusados de fraude processual, denunciação caluniosa, abuso de autoridade e porte ilegal de arma de fogo.
Os policiais seguem presos preventivamente aguardando o julgamento que ainda não tem data marcada. A defesa dos acusados tentou revogar as detenções, mas o pedido foi indeferido peli juíza Milene Fróes Rodrigues.
Relembre o caso Cousandier
Segundo versão apresentada pelos PMs, no dia 3 de fevereiro, durante patrulhamento de rotina pela Avenida Itália, no bairro São Pelegrino, eles tentaram abordar um Ford Ka, que teria iniciado uma fuga. Nesse momento de acordo com os policiais teria acontecido uma perseguição com troca de tiros que culminou na morte de Lucas Cousandier, 19 anos, que estava com mais dois amigos no carro.
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O jovem foi atingido na cabeça e chegou a ser encaminhado para o Hospital Pompéia mas não resistiu. O caso ganhou novos rumos quando a Brigada Militar encontrou o dono de uma das armas que os três policiais apresentaram como estando em posse de Lucas e seus amigos. Também foram realizados disparos contra a viatura dos PMs para simular a troca de tiros.
Lucas Counsandier era natural de Bento Gonçalves, segundo depoimento dos amigos eles haviam vindo à Caxias do Sul para uma festa e fugiram da polícia por medo.
