Com a prioridade de investimento em infraestrutura é que o atual prefeito de Pinto Bandeira, João Pizzio (PDT), busca a reeleição no pleito de outubro. A abertura de uma nova jazida no município, de um britador e de uma usina de asfalto e a conclusão da obra de uma unidade de saúde, com a implantação de atendimento médico durante 24 horas, estão entre as principais metas de Pizzio se conquistar novamente o Executivo. O partido concorre com chapa pura, com apoio do PSDB, e vai repetir a dobradinha tendo Loris Francheschini como candidato a vice-prefeito.
Pizzio, que é formado em Direito, chegou a afirmar que abriria mão de se candidatar ao Paço Municipal. Porém, segundo ele, pedidos da população fizeram com que ele mudasse de ideia. “A primeira batalha foi garantir que esse município existisse, isso estamos fazendo. Acho que a guerra vai estar ganha quando tivermos Pinto Bandeira estruturada definitivamente”, afirma. O fato de Pinto Bandeira ser município é considerado por ele como o grande legado da administração.
Segundo o pedetista, algumas obras, como pavimentações e saneamento, não foram concretizadas pelos projetos não terem sido aprovados pelo Legislativo. O mesmo, conforme ele, ocorreu com a questão da proposta de um novo britador. “Se perdeu o principal projeto, que temos como principal proposta na infraestrutura para o próximo mandato, é o projeto que visa implantar em Pinto Bandeira um britador novo, uma jazida de pedras, que falta a última fase do licenciamento”, afirma.
Na área da educação, durante a gestão de Pizzio, houve a conquista de um pólo da Universidade Aberta do Brasil para Pinto Bandeira. A primeira turma de ensino superior deve iniciar as aulas no primeiro semestre de 2017, um ano após o previsto inicialmente. De acordo com candidato, a instabilidade política em Brasília que prejudicou as relações com os municípios e estados.
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No que se refere aos gastos com diárias, o candidato ressalta que determinadas viagens se fizeram necessárias para resolver questões relacionadas ao Cadastro Único de Convênios (Cauc) e para proporcionar benefícios ao município, como recursos oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Como que Pinto Bandeira iria ganhar esses equipamentos se não tivesse atendendo todos os requisitos legais que os outros municípios já tinham preenchidos”, afirma.
Quanto à decisão da Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul que condenou Pizzio em segunda instância por nepotismo, pelo período em que sua esposa trabalhou como secretaria de Assistência Social, Habitação e Trabalho, o candidato acredita que não vai prejudicar sus busca pela reeleição. “Temos convicção da legalidade dos nossos atos. Estamos nos defendendo nas esferas que nos cabem. Se houvesse qualquer tipo de impedimento eu não estaria na condição de candidato. Nossa candidatura não teve impugnação. Eu sou um candidato ficha limpa”, afirma.
