Quem pensa que o crime se limita a violência urbana, pode ter certeza. Está enganado. Três pessoas foram presas na manhã desta terça-feira por estarem planejando fraudar urnas eletrônicas. Os equipamentos seriam utilizados em Brasília, no Distrito Federal e em Xangri-Lá, litoral norte do estado do Rio Grande do Sul. A ação foi da Polícia Federa.
A ‘Operação Clístenes’ foi deflagrada após denúncia de um prefeito de um município da região Metropolitana de Porto Alegre. Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva, dois em Brasília e um em Xangri-lá, tês mandados de condução coercitiva, no RS e Piauí; e mais cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Canoas, Xangri-lá, Goiânia e ainda mais dois em Brasília.
Notícias Relacionadas
Brasil
Preço da carne deverá ter reajuste no RS por causa das queimadas
Fornecimento de estados atingidos pelos incêndios no Centro-Oeste do país está menor
Custo de Vida
Governo do RS encaminha isenção de ICMS para cachaça artesanal gaúcha
Estado vai apresentar ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) a proposta; se aprovada, a nova regra entrará em vigor em 1º de janeiro de 2025
Integrantes da quadrilha disseram ter contato com uma empresa que atualiza o software das urnas eletrônicas e que cobrariam R$ 5 milhões para, supostamente, fraudar a eleição para prefeito e R$ 600 mil para, supostamente, fraudar a eleição para vereador. Após o cumprimento dos mandados, foi constatado que se tratava de estelionato, pois não foram encontrados indícios que eles poderiam obter sucesso ao fraudar as urnas ou contatos com a empresa que atualiza o software.
Os bandidos responderão pelos crimes de estelionato e organização criminosa. As penas somadas variam de quatro a 13 anos de reclusão. Eles foram encaminhados ao sistema prisional onde permanecerão à disposição da Justiça Eleitoral.
