Os professores da rede estadual do Rio Grande do Sul aprovaram greve, em uma assembleia do Cpers, realizada na última quarta-feira, dia 8, no ginásio Gigantinho, em Porto Alegre. A paralisação dos professores vai começar na próxima quarta, dia 15. A greve já havia sido aprovada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e outros Estados do país também aderiram.
Na pauta de reivindicações está, principalmente, a questão do salário. Os professores estaduais pedem o cumprimento da lei do piso salarial nacional, pagamento integral do 13º salário, correção do vale-refeição e investimento de 30% na área da educação.
De acordo com a presidente do núcleo 12, do CPERS – Sindicato, que integra 18 municípios da região, Juçara de Fátima Borges, ainda não há um número de escolas que confirmaram adesão ao movimento grevista. "Podemos confirmar que vamos aderir a greve. Porém, ainda não temos um número preciso de escolas que vão paralisar suas atividades. Ainda estamos visitando os educandários, explicando a importância da paralisação", disse.
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Conforme a coordenadora adjunta da 16ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Margarete Tomasini, a adesão das escolas pertencentes a CRE deverá ser pequena. "Comparando com os anos anteriores, poucas escolas deverão aderir à paralisação. Primeiro, por saberem que esses dias parados deverão ser recuperados ao longo do ano e segundo, pela grave situação financeira do estado, que já parcela os salários e, com a greve, os prejudicados serão o professor e os alunos", afirmou. Ela ressaltou ainda, que somente na terça-feira, dia 14, é que a coordenadoria terá uma noção de quantas escolas deverão paralisar os trabalhos.
Em nota oficial, a secretaria estadual da Educação chamou a greve de "inoportuna" e afirmou que essa medida vai afetar diretamente a comunidade escolar.
