Se o sentimento vivenciado por empresários bento-gonçalvenses ainda é de precaução, analisar de forma mais profunda o desempenho da economia do município ao longo do ano passado é uma estratégia indispensável para entender a atual conjuntura e, principalmente, projetar os próximos passos com segurança. É com esta premissa que a revista “Panorama Socioeconômico”, elaborada pelo Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG), em parceria com a Universidade de Caxias do Sul (UCS), apresenta a sua 45ª edição, nesta segunda-feira, dia 28, às 11h45min, no Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC).
A compilação traz números detalhados do comportamento das empresas no último ano, especialmente no que se refere a empregabilidade, faturamento, balança comercial e abertura e fechamento de CNPJs, permitindo um amplo estudo dos avanços e de eventuais retrocessos verificados no período. Nesta edição, duas novas sessões integram a publicação: um capítulo sobre práticas de gestão e outro sobre educação básica e superior.
“Com a revista, é possível ter acesso a informações abrangentes e fidedignas, que permitem conhecer melhor a situação econômica e social do município. Estas informações indicam desafios e tendências futuras, não somente para o governo e para as empresas estabelecidas, mas também para os interessados em novos investimentos”, destaca o professor Fabiano Larentis, que integra a equipe técnica que coordenou a pesquisa.
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Prévia dos números
A avaliação dos índices de 2015 – coletados a partir de dados repassados pelos associados do CIC-BG e de informações consultadas junto a órgãos oficiais – indica, em um diagnóstico preliminar, um ano de 2015 marcado por contrapontos. Ao mesmo passo em que o município viu os setores de Comércio e Serviços aumentarem sua participação no faturamento global, subindo de 20% para 22% e de 14% para 16%, respectivamente, a indústria teve retração na representatividade.
O Panorama Socioeconômico também coloca em evidência o total de empresas em atividade no ano. Ao incluir os 4.176 Microempreendedores Individuais (MEIs) nesta conta, chega-se ao total de 14.074 CNPJs em operação, um para cada oito habitantes da cidade. “Uma de nossas principais preocupações é sempre manter a revista como um instrumento de análise do contexto que vivemos. Por isso, no decorrer dos anos, revisamos e melhoramos nossa metodologia, para entregar à comunidade uma ferramenta cada vez mais completa”, conclui o presidente do CIC-BG, Laudir Piccoli.
