Um grupo de pais de alunos do Instituto Cristóvão de Mendoza, em Caxias do Sul, decidiram ocupar parte da escola que está ocupada pelos estudantes desde o último dia 20 de maio. Os pais foram até a escola, que é a maior do estado, na manhã desta segunda-feira, dia 6, e dialogaram com estudantes e professores favoráveis à ocupação do local por parte dos alunos.
Sem um acordo pelo fim do movimento de ocupação, os pais decidiram “ocupar” um bloco do Instituto Cristóvão de Mendoza a fim de garantir o retorno das aulas para os alunos dos primeiros anos do ensino fundamental.
Segundo Janice Zambarda Moraes, coordenadora da 4ª Coordenaria Regional de Educação (4ª CRE), a orientação estadual é de que as coordenadorias devem manter o diálogo entre estudantes, pais e professores. Esse diálogo, no entanto, está cada vez mais complicado. “É uma situação bem complicada, porque os pais estão ficando muito alterados e a gente não tem controle sobre a reação deles”, lamenta. Na semana passada, um
Os estudantes mantêm um posicionamento firme. Enquanto não tiverem as reivindicações atendidas, afirmam que continuarão ocupando a escola. Os alunos pedem, entre outras coisas, melhorias na infraestrutura das escolas.
Na tarde desta segunda-feira, o novo Secretário de Educação, Luís Antônio Alcoba de Freitas, teve uma reunião para discutir as medidas que serão tomadas em relação às ocupações e à greve dos professores da rede estadual de ensino, que teve maior adesão a partir do dia 20 de maio.
Em Caxias, a Escola Estadual de Ensino Médio Cavalheiro Aristides Germani, a Escola Professor Apolinário Alves dos Santos e a Escola Estadual Técnica de Caxias do Sul também seguem ocupadas. Na terceira, a ocupação é parcial. Já a outra escola que havia sido ocupada na cidade, o Emílio Meyer, está desocupada desde a semana passada, após confusões e protestos de alunos contra o movimento de ocupação.
Nesta terça-feira, dia 7, uma audiência pública na Câmara de Vereadores deve discutir a situação das escolas ocupadas em Caxias. O encontro está marcado para às 9h.