Depois de um protesto de moradores realizado na tarde de quarta-feira, dia 1, no distrito de São Pedro, Bento Gonçalves, contra o fechamento da escola estadual da localidade, que atendia alunos de 1º a 5º ano, na tarde desta sexta-feira, dia 03, às 15h, pais e Ministério Público devem decidir o futuro das nove crianças atendidas pelo educandário.
Segundo os moradores, apesar da 16ª CRE ter garantido realocamento dos alunos, há indignação pelo fato do distrito passar a ser o único de Bento sem uma escola.
A coordenadora adjunta da 16ª CRE, Margarete Bottega Tomasini, se diz surpresa pela manifestação, pois, os pais, ainda em 2016, haviam aceitado a proposta de mudança dos alunos para outras duas escolas: Nossa Senhora da Salette e a escola municipal de ensino fundamental General Rondon. “Eu como diretora da escola, nem fiquei sabendo do protesto. Não precisava de tudo isso. Era só eles terem informado à CRE que gostariam que a escola continuasse funcionando. Nós oferecemos a possibilidade dos alunos serem colocados em outras duas escolas da cidade, com transporte escolar garantido. Porém, se os pais decidirem permanecer na são Pedro, assim faremos, porém, dentro das condições já apresentadas à eles”, disse.
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Caso os pais decidam pela permanência do funcionamento da escola, eles deverão se adaptar com a nova realidade proposta apresentada pela CRE: um professor para atender aos 9 alunos, de diferentes séries escolares, em uma única sala. Além disso, segundo a coordenadora adjunta da coordenadoria, o educador também ficará responsável pela gestão da escola.
Atualmente, a coordenadora adjunta da CRE responde legalmente pela escola do distrito de são Pedro. Ela afirma ainda que ainda não possui o professor disposto a trabalhar no local, caso os pais queiram manter o educandário aberto.
