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As obras do aeródromo de Bento Gonçalves estão em andamento. Em um primeiro momento, foi realizada a limpeza da área para complementar o levantamento topográfico, para o deslocamento de materiais, como é o caso da movimentação de rochas. Após a liberação da licença da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam), a obra de asfaltamento deve ser concluída em outubro próximo. Já a regularização com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) está prevista para ocorrer até fevereiro de 2016, para que o espaço seja entregue à comunidade ainda no primeiro semestre.
Para o secretário-geral de Governo, Enio De Paris, o início das obras para que a pista seja asfaltada é considerada uma conquista. "Está de acordo com o que tínhamos previsto, dentro dos licenciamentos perante os órgãos ANAC, Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), Secretaria de Aviação Civil (SAC), enfim a empresa está em obras no aeródromo", ressalta.
Os ganhos economicamente positivos para Bento com o aeródromo são ressaltados pelo secretário-geral em função da movimentação na área de turismo e feiras. Segundo De Paris, mais recursos devem ser gerados para o município para serem aplicados em outras áreas.
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Documentos precisaram ser complementados
Durante a audiência pública realizada na Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves no dia 21 de janeiro, a representante da Fepam, engenheira Graziela Klamt, afirmou que o órgão não foi comunicado da questão de alteração em Área de Preservação Permanente (APP) e nem da detonação. Sobre o assunto, no dia, o secretário-Geral de Governo, Enio De Paris, reforçou que a interpretação do poder público municipal é a mesma que da Infraero, em que terraplanagem engloba materiais de terceira categoria. "Está autorizada a atividade de pavimentação, terraplanagem, drenagem e pavimentação asfáltica. Nós temos aqui uma cópia que é de propriedade da Infraero e que faz referência quando se indaga com relação à terraplagem, escavação e carga de material, materiais de terceira categoria de que estão especificados na planilha e este documento da Infraero diz que materiais de terceira categoria compreendem blocos e rochas fraturadas de volume superior a dois metros cúbicos que só possam ser extraídos em redução a blocos menores, exigindo o uso contínuo de explosivos ou outros materiais e dispositivos para a desagregação da rocha.", ressaltou.
