Memória LEOUVE

O que vi e revi na despedida do Olímpico

O que vi e revi na despedida do Olímpico


– Vi um time sem gana e sem motivação alguma, como se a disputa pelo vice-campeonato, o último jogo do estádio e a disputa contra o arqui-rival não fossem suficientes para isso. Se é que existe necessidade de motivação com um salário desses;

 

– Vi um jogo horrível tecnicamente;

 

– Revi o treinador insistir na escalação esdrúxula com um único atacante. Escalação que nunca deu certo, responsável pelos últimos fracassos do time;

 

– Revi um jogador não acertar um passe (Fernando);

 

– Vi um jogador completamente sem brios (Elano);

 

– Vi o único jogador que tentava alguma coisa ser substituído (Pico);

 

– Vi um jogador muito aquém de suas qualidades (Souza);

 

– Revi um lateral que não vai à linha de fundo (Pará);

 

– Vi um atacante medíocre que se diz de seleção brasileira;

 

– Revi um jogador diferenciado esbanjar habilidade em campo (Zé Roberto);

 

– Vi um time não saber aproveitar a gigantesca vantagem de estar com superioridade numérica;

 

– Vi um time arriscar chutes de fora da área quando a coisa mais sensata a se fazer era tocar a bola;

 

– Revi o Grêmio ter extrema dificuldade contra times que jogam para não perder;

 

– Vi um teatrinho do adversário que me fez lembrar o goleiro chileno Rojas, banido do futebol;

 

– Vi o mesmo treinador desqualificado que levou o Juventude à quarta divisão ter atitude condizente a sua pequenez;

 

– Vi um jogador cair como um patinho na provocação do adversário;

 

– Revi um árbitro prepotente e arrogante esquecer que seu papel deve ser de coadjuvante.

 

– Vi o campeão de tudo comemorar o empate como se fosse título, o que me faz pensar que realmente se inicia uma nova fase;

 

E assim termina a bela história do Olímpico Monumental. Que venha a Arena e com ela se inicie uma nova época repleta de conquistas..