Instabilidade de um time jovem como o Internacional de 2016 é normal, mas a partir do momento em que se estabiliza para baixo, fica preocupante. Um ponto conquistado em 12, futebol pífio apresentado e um clássico pela frente, pode ser o encaminhamento de Argel Fucks ao seguro desemprego.
O discurso da humildade se perdeu, o “pezinho no chão” que outrora foi símbolo de uma arrancada, agora parece estar enterrado assistindo os adversários avançarem. Argel ontem após a derrota para o Flamengo, fez todo um discurso sobre o time ter queimado a gordura adquirida, esta errado. Quem queima gordura é quem é líder, perde, mas continua líder. O Inter perdeu posições. Não gordura.
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A liderança precoce fez a torcida acreditar realmente na possibilidade de título, o cenário nunca foi tão favorável e equilibrado. Clubes do escalão de cima perceberam isto e estão indo ao mercado, contratando e buscando melhorar. O Inter não, as contratações não vem, acumulam-se nomes especulados e manchetes de “Inter desiste de jogador tal”. E o time segue tendo peças, mas não um grupo. Talvez no fundo a diretoria não cogite erguer a taça em dezembro, e Argel realmente não queira ser campeão, como disse semanas atrás.
A jogada William correr até a linha de fundo e cruzar para ninguém já é conhecida por todos, o time não apresenta nenhuma outra jogada coletiva além dessa. Depende de individualidades, de um chute de fora do Vitinho, um erro do adversário, e mais nada. O time de Argel tem que apresentar mais, domingo no – jogo a parte – que é um clássico grenal terá talvez sua última chance de mostrar indignação, organização e voltar a vencer.
