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O futuro do setor de imóveis é debatido no Meeting da Construção

O futuro do setor de imóveis é debatido no Meeting da Construção

O panorama do mercado, investimentos, estratégias e público alvo na região da serra, assim como no Brasil, foram os assuntos debatidos entre profissionais, lideranças locais e entidades ligadas ao setor da construção civil na quinta edição do Meeting da Construção na noite de sexta-feira, dia 15, no  Dall´Onder Grande Hotel em Bento Gonçalves.   

 

O presidente da Ascon Vinhedos, Andrei Arcari, entidade que promoveu o encontro, ressaltou que a importância do evento e desses debates é manter a união entre os envolvidos no setor e proporcionar um conhecimento maior do mercado de investimentos. "Em um momento de dificuldades, de diminuição de vendas, precisamos de informações atuais de fontes renomadas sobre números da economia, e é isso que vamos saber através dos palestrantes dessa noite", explica. 

 

Para falar do panorama da construção civil no Rio Grande do Sul e no Brasil, esteve presente no evento o presidente do Sinduscon-RS, Ricardo Antunes Sessegolo, que traçou perspectivas do setor no momento que o país enfrenta com a política. "A economia está começando a dar pequenos sinais de retomada, acreditamos que a construção civil vem atras dessa retomada e precisamos estar preparados", explica. 

 

Apesar da crise ter afetado o setor Sessegolo é positivo quando afirma que  é preciso pesquisa de mercado para atender as necessidades do cliente. "A grande dificuldade é saber o que o cliente precisa e quer nesse momento de plena crise", ressalta. 

 

E sobre cenários no mercado imobiliário a superintendente executiva de Habitação da Caixa da Região Sul, Elódia Maria Osmarin Borba conduziu dados sobre o assunto, relatando o históricos dos últimos anos de compra do setor. "No ano passado tivemos uma redução dos lançamentos, mas estamos sentindo uma retomada de novos empreendimentos e também a confiança do comprador, estamos percebendo bem claro isso", conta. 

 

No estado a queda não foi muito expressiva, as pessoas ainda tem o objetivo de sair do aluguel, explicou Elódia.  "Eles sabem que o aluguel que ele paga é a prestação na Caixa, então ele continua pagando e comprando. Estar morando numa coisa que é dele e no futuro poder vir a ser uma moeda de troca", justifica. 

 

O público que mais possui histórico de compra de imóveis nos últimos meses é o que possui até 36 anos, ou seja, um público jovem, aponta a pesquisa realizada pela Caixa.