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Neilene recebe flores e chora em sua despedida da Câmara de Bento

Neilene recebe flores e chora em sua despedida da Câmara de Bento

A última sessão ordinária de 2016 na Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves ocorreu na quarta-feira, dia 28, às 18 horas. A ocasião foi de despedida para muitos vereadores, alguns não concorreram, outros não obtiveram votos necessários. Mas, ao contrário do que seria de se esperar, apenas Neilene Lunelli (PT) e que foi candidata ao Executivo, utilizou a tribuna para sua despedida, falou também de sua cadeira ao criticar o aumento na base de cálculo do imposto territorial  e recebeu flores de companheiras de partido.

 

Ele destacou a postura de dois pesos e duas medidas nas avaliações e nos debates e até na postura do Ministério Público em relação ao governo de seu irmão, Robero Lunelli, e a atual administração. “Todas as críticas e acusações contra o Lunelli, nada contra Pasin e a situação financeira da prefeitura piorou muito neste o período. No caso do concurso fraudado, imaginem se tivesse sido no governo do PT. Mas o atual prefeito foi poupado sempre”, lembrou.

 

Neilene se queixou ainda de jamais ter sido recebida pelo Prefeito. “Na época do meu irmão ele jamais deixou de receber os vereadores, mesmo os de oposição”. A vereadora chorou ao lembrar que não voltará à Câmara porque teve que mudar o rumo repentinamente com a morte do irmão e tomar seu lugar na campanha. “Eu não desejei isto, mas não fugi ao chamado. Eu sei o quanto o Roberto era admirado pela população e o compromisso dele com os mais necessitados”. Por fim ela ainda lamentou que a próxima legislatura não terá nenhuma representante do sexo feminino.

 

Quem não volta

 

Adriano Nunes (PPS), fora do microfone, declarou que está abandonando a política e não pretende voltar a concorrer. Além dele e de Neilene Lunelli, não voltarão ao Legislativo em 2017 a companheira de Nunes no PPS, Marlen Pelicciolli, Adelino Cainelli, Vanderlei Santos, Ênio de Paris e seu suplente Carlos Roberto Pozza, todos do PP, Valdecir Rubbo, Clemente Mieznikowski e Leopoldo Benatti, do PTB, e Márcio Pilotti (PSDB).