O primeiro caso autóctone de morte pelo vírus da Gripe H1N1 contraído no município foi registrado em Montenegro na segunda-feira, dia 23. A vítima, um homem de 35 anos, obeso, morador do Bairro Timbaúva, estava internado na UTI do Hospital da Unimed Vale do Caí desde o dia 17 e sua morte foi confirmada na manhã dessa quarta-feira, dia 25, pela assessoria da prefeitura.
A Vigilância Sanitária salienta que a vacinação continua ocorrendo nos postos de saúde da cidade até a sexta-feira, destinada aos grupos de risco. Além disso, é importante lembrar que o H1N1 apresenta forma de contagio semelhante à gripe comum.
Segundo a vigilância, as duas formas reconhecidas de transmissão são direta, através das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, espirrar ou tossir,e indireta, por meio das mãos que, após contato com superfícies recentemente contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, pode transmitir o agente infeccioso diretamente para a boca, nariz e olhos.
As formas de prevenção consistem em higienizar as mãos com frequência; utilizar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; higienizar as mãos após tossir ou espirrar; evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; evitar aperto de mãos, abraços e beijo social; reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração; manter distância, de no mínimo um metro, de indivíduos com sintomas gripais; e ventilar os ambientes.
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Também é importante que em locais de grande circulação de pessoas seja reforçada a limpeza de superfícies que são tocadas com frequência e de aparelhos de uso comum, como corrimão, maçanetas, tampos de mesa, telefones, entre outros.
Estado já registra 60 mortes
De acordo com a Secretaria de Saúde, o Estado registrou, nas primeiras 20 semanas de 2016, 338 casos de internação hospitalar pelo vírus Influenza, 60 deles com mortes. O secretário João Gabbardo salientou a redução na velocidade dos registros. Da 15ª semana do ano (10 a 16 de abril) até a 17ª (24 a 30 de abril), o aumento de casos confirmados a cada semana dobrava em relação ao boletim anterior. Já entre esta semana e a sexta-feira passada, o número de casos novos foi de 33% a mais. “Isso nos faz acreditar que possamos estar com uma diminuição no ritmo da doença”, afirmou. Para continuar com esse panorama, o titular da pasta reforçou as medidas de prevenção. Entre elas, destacam-se os hábitos de cobrir o nariz e boca ao tossir ou espirrar, lavar seguidamente as mãos e evitar tocá-las nos olhos, boca e nariz.
