Montenegro nega surto de Gripe A e afirma não haver mais vacinas

A secretária de Saúde de Montenegro, Ana Rodrigues, afirmou, nesta quarta-feira, dia 29, que o número de mortes na cidade causadas pela Gripe A não se deve a um surto do vírus H1N1, mas sim ao absoluto controle e transparência com que os casos são tratados pela administração municipal. Montenegro já registrou oito pessoas que morreram vítimas da doença neste ano.

Ana Rodrigues destacou inclusive que a circulação da doença está recuando na comunidade. “Desde 2010, não tínhamos óbitos pela Gripe A na cidade, o que infelizmente voltou a ocorrer agora em 2016. É importante dizer que cumprimos rigorosamente todo o protocolo relativo à Gripe H1N1, tanto na secretaria, nos hospitais e pelos médicos. Se há suspeita, fazemos coleta para exames e, no caso de confirmação, comunicamos a família e adotamos as medidas cabíveis. Não estou dizendo que os outros municípios não o fazem, mas é por comunicarmos e divulgarmos todos os casos que Montenegro está chamando atenção nesse momento”, garantiu.

Ela negou que Montenegro esteja sob o efeito de um surto da doença. “Pelo contrário, tivemos inclusive recuo dos casos da doença em comparação com os meses anteriores”, assegura.

A secretária também fez referência ao perfil das vítimas, que, em sua maioria, apresentavam doenças crônicas e pertenciam aos grupos prioritários. “Dos oito pacientes que morreram, a maioria estava nos grupos de riscos e tinha doenças anteriores, como diabetes, cardiopatias e outras que afetam o sistema imunológico”, revelou.

Além das mortes em Montenegro, o Vale do Caí registrou ainda outros dois óbitos por Gripe A, nas cidades de Brochier e São Sebastião do Caí.

Prevenir é fundamental

Dentro das ações de imunização, a Secretaria de Saúde de Montenegro afirma ter atingido mais de 32% da população com a campanha nacional em maio e as duas etapas extras de vacinação ocorridas neste mês.