O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse nesta quinta-feira, dia 16, em entrevista coletiva à imprensa no Palácio do Planalto, que a sanção da Lei do Novo Ensino Médio deverá ser implantada em todo o país a partir de 2019. "Nenhuma mudança ocorrerá de forma repentina e elas obedecerão o rito de aplicação das mudanças do ensino médio".
A lei foi sancionada hoje pelo presidente da República, Michel Temer flexibiliza a grade curricular do ensino médio, permitindo que o estudante possa escolher parte das matérias que irá cursar. O objetivo do governo é aprovar primeiramente a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), para somente depois começar a implementar a reforma, gradualmente, a partir de 2018.
Segundo o ministro, como o ensino médio é diferenciado em cada região do país, os estados deverão, juntamente com os conselhos e secretarias estaduais elaborar ações para que sejam feitas as adequações necessárias. “A lógica é preservar as peculiaridades e valorizar o protagonismo dos sistemas estaduais”, disse Mendonça, ao falar sobre a distribuição dos conteúdos da base durante os três anos do ensino médio.
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O novo ensino médio divide o conteúdo em duas partes: 60% para disciplinas comuns a todos, a serem definidas pela BNCC, e 40% para que o aluno aprofunde seus conhecimentos em uma área de interesse, entre as opções Linguagens, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Ensino Profissional. Originalmente, na MP, o governo federal defendeu uma divisão 50% a 50%.
Para a implementação das mudanças do novo currículo, Mendonça Filho afirmou que os estados terão suporte técnico e financeiro. Segundo o ministro, R$ 1,5 bilhão já foram disponibilizados para este ano.
