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Ministro da Saúde apresenta alternativa para abrir UPA Zona Norte em Caxias

Ministro da Saúde apresenta alternativa para abrir UPA Zona Norte em Caxias

A flexibilização do uso da estrutura instalada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Norte de Caxias do Sul pode ser a saída para viabilizar o funcionamento da unidade de saúde, concluída desde 2014 e que até hoje não entrou em operação.

 

A alternativa foi apresentada pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante reunião dos prefeitos da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne), realizada em Bento Gonçalves na sexta-feira, dia 24, mas não foi ouvida pelo prefeito caxiense Daniel Guerra, que não esteve no encontro.

 

De acordo com Barros, a solução está sendo apresentada aos municípios brasileiros que possuem unidades prontas para operar mas que não têm recursos para garantir o funcionamento, como Caxias.

 

“Nós flexibilizamos o custeio dessas UPAs, de um mínimo de dois plantões médicos até nove. O prefeito escolhe a estrutura que quer dispor e o ministério, proporcionalmente, dá a sua contrapartida. É só completar a documentação, iniciar o serviço e nós publicamos a portaria e passamos a pagar”, disse Barros em Bento Gonçalves.

 

O ministro afirmou que não foi procurado pela prefeitura de Caxias, mas garantiu que a proposta pode ser acessada pelo município. O custo da operação da UPA é estimado em R$ 3,6 milhões por mês, e a prefeitura estuda alternativas, como a terceirização da gestão e da contratação de médicos e técnicos.

 

 

Durante a campanha para a prefeitura, Guerra prometeu realizar concurso público para a contratação de médicos e abrir a UPA até o final de janeiro, o que não ocorreu. Assim que assumiu o mandato, esticou o prazo para o final de 2017.