O Ministério Público Eleitoral ingressou com ação eleitoral nesta segunda-feira, dia 21, contra a chapa vencedora das eleições municipais em Bom Jesus. Outras pessoas que teriam suposta participação em atos de infração a legislação eleitoral também fazem parte da investigação. Conforme o promotor Luis Augusto Gonçalves Costa foram adquiridas e distribuídas pela atual administração mais de 400 cestas básicas sem critérios técnicos e em número desproporcional ao que ocorria nos últimos anos.
Além disso, segundo o promotor, houve a renovação de contratos de pessoas que já faziam parte da administração sendo que para esses cargos haviam pessoas aprovadas em concurso público e que poderiam ser chamadas. Esse procedimento de renovação de contratações é vedado no período eleitoral.
Sobre as cestas básicas a apuração do MP revelou que das 400 adquiridas, em torno de 200 foram entregues as pessoas cadastradas, outras sem nenhum critério e um número para destino que não foi identificado. A ação é contra o prefeito reeleito Frederico Arcari Becker e o vice Sérgio Varela, ambos do PP e a coligação.
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Segundo o promotor Luis Augusto Gonçalves Costa entre as sanções para esse tipo de ilegalidade eleitoral estão multa e até a cassação do diploma da chapa eleita, a decisão caberá ao Judiciário.
Secretário é condenado por divulgar pesquisa
O Poder Judiciário condenou o secretário de Saúde de Bom Jesus, Julio Nagiby Tessari, a pagar uma multa de R$ 53 mil referente a publicação de uma pesquisa de intenção de voto não registrada. O fato ocorreu antes do pleito de 03 de outubro e a divulgação ocorreu no perfil do secretário em uma rede social. A ação foi apresentada pelo Ministério Público Eleitoral, aceita e julgada procedente pelo Poder Judiciário. O secretário diz que vai recorrer da decisão.
Com informações da Rádio Fátima
