O Ministério Público de Caxias do Sul, por meio da promotora de Justiça Silvia Regina Becker Pinto, denunciou nesta terça-feira, dia 26, Jairo Procópio Oliveira Camargo, de 48 anos, pela morte do senegalês Cheikh Tidiane, de 28 anos.
Camargo foi denunciado por homicídio duplamente qualificado, sendo os qualificadores motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ele tem antecedentes policiais por ameaça, posse de entorpecentes, roubo a motorista de caminhão, roubo a estabelecimento comercial com lesão e roubo a transporte coletivo.
Notícias Relacionadas
Brasil
Preço da carne deverá ter reajuste no RS por causa das queimadas
Fornecimento de estados atingidos pelos incêndios no Centro-Oeste do país está menor
Custo de Vida
Governo do RS encaminha isenção de ICMS para cachaça artesanal gaúcha
Estado vai apresentar ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) a proposta; se aprovada, a nova regra entrará em vigor em 1º de janeiro de 2025
Tidiane foi morto por volta das 19h do dia 25 de fevereiro. Ele foi atingido por três tiros, sendo um no coração e outro na perna. No dia seguinte ao crime, a polícia prendeu o principal suspeito do homicídio na localidade de São João da 4ª Légua. De acordo com informações da Brigada Militar, o suspeito teria voltado ao local do crime para ameaçar outras pessoas e foi preso por porte ilegal de arma. Como não havia elementos que caracterizassem o flagrante da autoria do homicídio, Camargo pagou fiança e foi liberado para responder o processo em liberdade.
O crime causou comoção da comunidade senegalesa em Caxias do Sul. Tidiane, conhecido também como Cher, deixou a mulher e um filho no senegal.
