Novamente a proposta de dissídio dos metalúrgicos para 2016 foi recusada. Em assembleia realizada na manhã deste sábado, dia 3, realizada no auditório da sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em Caxias do Sul, os trabalhadores disseram não a proposta do sindicato patronal da categoria.
A proposta rejeitada pelos trabalhadores previa um reajuste de 4% retroativo ao mês junho até setembro, com mais 2,5% a partir de outubro, e 3,32% em dezembro, resultando no índice de 9,82% nos salários da categoria, repondo a inflação.
Outro ponto em que os metalúrgicos buscam avançar é referente a licença maternidade e paternidade, a luta é para que os benefícios passem de 120 para 180 dias para as mães e de 20 dias para os pais.
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Para o presidente do sindicato dos metalúrgicos Claudecir Monsani é preciso que a proposta tenha evolução para que trabalhadores e patrões cheguem a um consenso, principalmente no que se refere a licença maternidade.
“A gente ainda não encerrou as negociações, tem uma conversa pré-agendada com o presidente do Simecs, e vamos tentar evoluir um pouco mais nessa proposta e também na questão das mães que tem uma dificuldade de dar uma assistência maior para seus filhos na necessidade de até os seis meses estar amamentando”, explica.
O acordo agora fica para o dia 12 de setembro, quando será realizada uma negociação no Tribunal Regional do Trabalho, na reunião os trabalhadores das indústrias metalúrgicas de Caxias do Sul vão buscar um aumento que represente ganho real nos salários e avançar nas questões referentes as licenças.
