Memória LEOUVE

Medo de quê?

Medo de quê?

 

Quais as razões que levam pessoas a não denunciarem ou reclamarem de algum assunto de sua comunidade com medo de sofrerem retaliações? Alguém responderá: – “que depende”. É assim mesmo: cada caso é um caso, cada cabeça uma sentença, cada um tem uma história diferente.

 

Alguns dirão “que será para não se incomodar”, outros afirmarão “que o problema não é meu”. E aí vão explicações da disposição do temperamento de cada indivíduo.

 

 

Dependendo da vizinhança, alguns não irão querer se incomodar. Mas, quem sabe uma denúncia sem que se identifique. Aí algumas pessoas se sentem mais seguras e confortáveis para reclamar e não tem medo ao se manifestar.

 

 

Afinal, o medo é o nosso mecanismo interior de sobrevivência. Sem esse disparador, nós ficaríamos expostos a todos os perigos que a vida oferece. Alguém já disse: é perigoso viver em sociedade e ainda mais em comunidades cheias de ódio e intolerância. Ainda bem que não vivemos em um estado de guerra civil, como vemos em alguns países.

 

 

Os medos que nos cercam, por esses lados, são outros. Desde o receio de atravessar uma avenida ou mesmo de caminhar numa grande cidade sob o risco de ser assaltado.

 

 

Afinal, cada um sabe de seus medos, que só a própria pessoa entende como pode superá-los. O medo em excesso leva ao pânico e esse leva a pessoa a não querer sair de seu quarto. Esse assunto do medo é muito sério, pois é capaz de deixar algumas pessoas tensas e nervosas só em se tentar conversar sobre o assunto.

 

 

No popular, o assunto do medo é amplo, como iniciamos nossa conversa, vai de uma simples discordância entre amigos, aos revanchismos ou às disputas de poder.

 

 

É para ser debatido com especialistas ou numa sessão de terapia. É assunto sério.