Nesta semana que marcou o fim das Olimpíadas do Rio com os melhores resultados já alcançados pelo país, com sete medalhas de ouro, seis de prata e seis de bronze, quando um inevitável corredor queniano entrou no Maracanã lotado pra vencer a maratona, uma outra maratona se aproxima do final.
O impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff deve finalmente colocar um ponto final na agonia de todo o país na próxima semana. E, para o bem ou para o mal, parece inevitável que um novo modelo de governo vá subir no pódio do Planalto Central do Brasil para comandar o país.
Haverá discussões, debates, reclamações de toda a ordem. Haverá protesto contra as medidas impopulares que vem por aí, e haverá motivos para exigir e cobrar respostas.
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Mas será também o nascimento de uma nova possibilidade de diálogo e de construção. O novo governo terá o desafio de recolocar o país na pista do desenvolvimento, preparando este imenso Brasil para a terceira década do Novo Milénio.
E é esse mesmo desafio que se apresenta agora em uma outra maratona que agora começa a aquecer os corredores: a das eleições municipais de outubro e o desafio de preparar as cidades para uma nova década, uma década de justiça social e de desenvolvimento sustentável.
E é a esse desafio que todos nós devemos nos unir, para que, ao fim de mais essa disputa, todos tenhamos, no peito e na vida, uma medalha de ouro para celebrar.
