O primeiro ato público marcado para às 10h da manhã desta sexta-feira, dia 28, na Praça Dante Alighieri, em Caxias do Sul, reuniu mais de mil pessoas no Centro. O movimento, de nível nacional, foi puxado pelas centrais sindicais e mobilizou trabalhadores contrários a reforma nas leis trabalhistas propostas pelo Governo Temer e que já foram aprovadas na Câmara dos Deputados.
Houve a necessidade de bloqueio da Sinimbú, entre a Visconde de Pelotas e Marquês do Herval. O transporte coletivo, que foi liberado às 10h30, precisou refazer a rota e utilizar a Bento Gonçalves até a Vereador Mario Pezzi.
Mais um ato, programado para às 16h no mesmo local, deve bloquear o fluxo de veículos novamente na área central.
Pela manhã, diversos bloqueios em vias e rodovias que cercam Caxias causaram transtornos a quem não aderiu a Greve Geral.
Diversas classes participam da paralisação. Nas primeiras horas, os manifestantes ocuparam três pontos da Rota do Sol (Codeca, Pôr do Sol e Jardim das Hortênsias), três na ERS-122 (Viaduto Torto, Forqueta e Pedancino), três na BR-116 (Planalto, São Ciro e Galópolis) e também impediram o acesso à Universidade de Caxias do Sul (UCS) pela rua Gilda Nora.
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Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, Tacimer Kullmann da Silva, hoje é o dia de conscientização do trabalhador e reforça que a Greve Geral é contra os deputados que aprovaram a proposta do Governo.
“Hoje não é dia de trabalhar. Se o trabalhador não quer vir pro movimento, ele que fique em casa. Eu acho que é uma situação que chegou ao extremo e não acredito que o trabalhador seja tão “tapado”, todo mundo é inteligente para ver o que está acontecendo no nosso país. Não estamos fazendo manifesto contra empresa A ou B, estamos fazendo um movimento contra os deputados que votaram contra o trabalhador. Isso que a população tem que entender”.
O ex-vereador e presidente do Sindilimp (Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza e Conservação de Caxias do Sul), Henrique Silva, relata que este dia de Greve é um marco importante na luta dos trabalhadores por seus direitos.
“É um dia que marca dentro da história de luta dos trabalhadores, essa resistência pela manutenção dos direitos dos trabalhadores. Era necessário parar hoje, para garantir os direitos de uma vida. Hoje é dia de mobilização. É um momento de organização, participação e estamos com 100% de paralisação dos trabalhadores da limpeza”.
Os funcionários da Codeca não devem trabalhar nesta sexta-feira. Mais de 40 escolas, entre municipais e particulares, aderiram à Greve e não tiveram aula. As instituições estaduais, não informaram quantos colégios paralisaram.
