A 1° Vara Criminal de Canoas realizou, nesta sexta-feira, dia 6 de maio, a primeira audiência com as testemunhas do caso da morte do fotógrafo José Gustavo Bertuol Gargioni, de 22 anos, encontrado morto no dia 28 de julho de 2015, com marcas de tiros e sinais de espancamento e tortura.
A intenção da Justiça era realizar o interrogatório com os réus Paula Caroline Rodrigues, de 21 anos, e Juliano Biron da Silva, de 33 anos, presos em janeiro em Balneário Camboriú (SC), mas não foi possível devido ao grande número de testemunhas.
Em março, a Justiça havia negado o pedido de liberdade para Paula Caroline. Ela e Juliano respondem por homicídio qualificado motivado por ciúmes. O casal é acusado de planejar a morte do rapaz e de executar Gustavo com 19 disparos de pistola na Praia do Paquetá, no bairro Mato Grande.
Relembre o caso
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O corpo de Gustavo foi encontrado na Praia do Paquetá na manhã de 28 de julho, com marcas de disparos e de golpes de coronhada de pistola. A investigação revelou que, por mensagens do Facebook, Paula marcou um encontro com o fotógrafo no bairro Igara.
Quando chegou ao lugar marcado, à noite, ele recebeu uma ligação telefônica dela mudando o local combinado para outro ponto no bairro Igara, em Canoas. Gustavo deixou seu carro no novo local e embarcou no carro da acusada, onde Juliano estava escondido no banco traseiro.
De acordo com a investigação, Silva não aceitava que a companheira tivesse amigos homens. Paula foi detida dia 24 de janeiro deste ano em Balneário Camboriú, um dia depois de Juliano, preso na mesma cidade. No dia 4 de fevereiro, o Departamento de Investigações do Narcotráfico (Denarc) realizou buscas em uma casa noturna localizada dentro da Arena do Grêmio, que havia sido adquirida pelo suspeito. Ele é apontado por ser um dos principais distribuidores de drogas da Grande Porto Alegre e movimentava por mês cerca de R$ 2 milhões.
