Após uma semana do início da greve dos professores estaduais, uma reunião entre representantes do governo do Rio Grande do Sul e o comando de greve do Cpers-sindicato foi realizada na segunda-feira, dia 23, para permitir negociações diante das reivindicações dos docentes, porém nada foi acordado.
Uma nova reunião foi marcada para o dia 31 de maio, mas a princípio até a data não haverá alteração em relação as greves.
Na ocasião foi apresentado aos professores a situação financeira do estado, justificando o porque não ocorreria reajuste salarial por parte do governo. Os professores solicitam também que seja retirado o projeto de lei que autoriza a participação de organizações sociais no ambiente escolar, presente na Assembleia Legislativa, porém também não houve acordo nessa medida.
Os educadores já sabem da situação de crise financeira do estado, mas não é possível admitir mais que o governo Satori, continue penalizando os professores e funcionários de escola pela crise, lamenta Helenir Aguiar Schürer, presidente do Cpers. "Mais uma vez, o governo deixa de abrir negociação conosco, pois não apresenta nenhuma proposta. Há 44 anos o Estado gasta mais do que arrecada. Se ao longo desse tempo, conseguimos que os governos nos repassassem algo para nossos contracheques, não é possível que este governo não seja capaz também", reclama.
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A presidente alertou o representantes grevistas que enquanto o governo não pagar o piso salarial aos educadores gaúchos, o sindicato não vai abrir nenhuma possibilidade para que direitos sejam retirados.
As reivindicações são o pagamento do piso e dos reajustes de 13,01% do ano de 2015 e 11,36% de 2016. O próximo encontro no dia 31 de maio será as 9h, no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), em Porto Alegre.
Estiveram presentes no encontro o secretário estadual da Educação, Vieira da Cunha, o encontro teve a presença do secretário-adjunto da Fazenda, Luiz Antônio Bins. O secretário da Fazenda, Giovani Feltes, não compareceu à reunião.
