Memória LEOUVE

Gasolina que não é gasolina

Gasolina que não é gasolina

Postos de gasolina são assaltados com alguma frequência. Já vi frentista sendo agredido e gente desistindo da profissão porque o salário não vale o risco. Isto realmente é ruim, mas faz parte de um contexto em que vivemos.

 

Existem atletas sendo furtados e assaltados na Olimpíada do RIO. Uma vergonha, nos expõe ao mundo. Aqui não tem terremoto, não tem guerra civil, mas tem trombadinha e tem corrupção – ôh se tem.

 

Agora, voltando aos postos de gasolina: eles estão na mesma situação de farmácias e de caixas eletrônicos, alvos preferenciais de quem quer levantar uma grana sem precisar trabalhar. Mas há o outro lado da moeda. Não é de hoje que se houve falar que para fazer dinheiro mais depressa alguns postos ou até redes de postos adulteram o combustível que vendem para uma maior rentabilidade. E aí, como é que fica o dono do veículo que paga um combustível caríssimo em função dos impostos embutidos?

 

Por mais que se saiba que existe uma agência reguladora. Mas o camarada tem seu carro destruído por uma gasolina que não é gasolina e a esperança de ser ressarcido é pouca e talvez menor ainda a chance de ver o empresário que visa o lucro fácil punido por meio espúrio, menor ainda.

 

São as coisas do Brasil. Mas não se pode ter conformismo. É preciso lutar para que isto não passe impunemente e acionar a agência reguladora é obrigação.