A rua Buarque de Macedo ficou movimentada na noite desta sexta-feira, dia 22, com mais uma edição do Garibaldi Vintage. O evento, realizado desde 2014, é uma oportunidade para quem gostar de reviver a história entre as décadas de 20 e 60. Diferente de outros anos em que a chuva marcava presença, o tempo firme predominou e reuniu nesta rua, que integra o centro histórico da cidade, um público de todas as idades.
Trajado a rigor, no estilo retrô, esta foi a primeira vez que o auxiliar de cozinha, Marco Culau participou do Garibaldi Vintage, sem estar trabalhando no evento. A cartola ele tinha guardada em casa e a gravata foi confeccionada para o evento. Ele acredita que o Vintage é importante também pelo resgate histórico no que se refere à gastronomia. “Leva cada pessoa que está participando, como restaurante, a se esmerar e pesquisar pratos do início da imigração colonial, quando vieram os primeiros imigrantes para cá”, afirma.
O astral que toma conta da Buarque de Macedo faz com que o cheff César Nicolini participasse do Garibaldi Vintage desde a primeira edição. “Tem um astral legal, tem gente bonita, família , todo mundo vem para se divertir. Todo esse clima de antigamente acaba nos atraindo também para fazer comida para esse pessoal”,comemora.
Notícias Relacionadas
Brasil
Preço da carne deverá ter reajuste no RS por causa das queimadas
Fornecimento de estados atingidos pelos incêndios no Centro-Oeste do país está menor
Custo de Vida
Governo do RS encaminha isenção de ICMS para cachaça artesanal gaúcha
Estado vai apresentar ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) a proposta; se aprovada, a nova regra entrará em vigor em 1º de janeiro de 2025
Esta edição foia primeira a ser realizada com a Buarque de Macedo revitalizada. A rua foi repavimentada, as calçadas alargadas e a tubulação e a parte elétrica foram trocadas. A entrega oficial dos trabalhos ocorreu durante o Garibaldi Vintage.
Uma rua que é um dos principais acervos de alvenaria da imigração italiana do Rio Grande do Sul, como lembra a secretária de Turismo e Cultura, Ivane Fávero. “Historicamente unia( a rua) os municípios de Lagoa Vermelha, Passo Fundo e até Montenegro, passando aqui pela região e trazendo essa sinuosidade tão característica. Não foi planejada, foi acontecendo pelo movimento dos tropeiros, do comércio que foi se estabelecendo”, ressalta. O trabalho de revitalização levou cerca de 10 meses.
