Memória LEOUVE

Gangorra

Gangorra

O que separa um grande time dos demais é a vitória, e o que afunda o último colocado são as bolas na trave. O que separa o empolgado torcedor colorado de 4 rodadas atrás do receoso pelo clássico – mesmo que não admita – de hoje, é o resultado positivo, que não esta vindo.

E o que separa o  torcedor gremista que vinha de duas derrotas,  é a vitória, que veio diante do bom time Santista.

 

Este fenômeno da natureza no Rio Grande é também conhecido por gangorra. Que procura polemicas na semana grenal, onde os ânimos estão a flor da pele, o Argel que vira capa de jornal por querer passar o trator no adversário ganharia apenas uma nota de rodapé em qualquer outra semana corriqueira.

Como diz o comandante colorado, a verdade de hoje é a mentira de amanhã. O melhor de hoje com absoluta certeza não será o melhor após uma derrota no campeonato a parte da província.

 

O bom resultado pode ser da valsa, que já foi de Sasha, quiçá se repetira domingo,  e não sai da cabeça de cada torcedor no estado, seja azul ou vermelho.

O bom resultado pode ser do seguro desemprego, marcando a despedida de Argel Fucks.

 

 

A única certeza que antecede o maior clássico dessa e todas as outras galáxias que por ai podem nos cercar, é que na hora “H”, todo arrodeio e superstição, vai para o fundo do Guaíba, sem a menor importância, o maior craque se iguala ao mais contestado. Domingo é dia de roer as unhas, só esperando para soltar a corneta no amigo rival, seja lá qual for o lado em que a gangorra vai pender.