Uma operação que investiga fraudes no seguro-desemprego cumpre sete mandados de prisão, 12 de condução coercitiva, 26 de busca e apreensão, além de outras determinações judiciais nas cidades de São Leopoldo, Novo Hamburgo, Sapiranga, Capela Santana, Campo Bom, Charqueadas, Xangri-lá, Parobé, Nova Hartz e Portão nesta quarta-feira, dia 8.
A ação conjunta da Polícia Federal e do Ministério do Trabalho pretende desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudar vínculos empregatícios com o objetivo de sacar dinheiro do seguro-desemprego e INSS.
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De acordo com as investigações da Operação Belo Monte, cerca de R$ 1,6 milhão teriam sido pagos irregularmente, mas o prejuízo pode chegar a R$ 5 milhões. O esquema funcionaria com a participação de despachantes, contadores e funcionários do Sistema Nacional de Emprego (Sine), e teria sido descoberto a partir da prisão de um casal por tráfico de drogas no início deste ano.
A quadrilha recrutava pessoas que forneciam carteiras de trabalho e cartão cidadão a contadores envolvidos no esquema, que criavam contratos de trabalho inexistentes no cadastro de empresa inativas. Depois faziam a rescisão e sacavam o seguro-desemprego e o FGTS, que era recolhido normalmente.
