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Fimma Brasil encerra hoje cumprindo o papel de alavancar negócios

Fimma Brasil encerra hoje cumprindo o papel de alavancar negócios

A Feira Internacional de Máquinas, Matérias Primas e Acessórios para Móveis, Fimma Brasil 2017 encerra nesta sexta-feira com um ar de interrogação: o clima de otimismo demonstrado nos corredores e estandes lotados de visitantes se converterá em negócio nos próximos 12 meses? A julgar pelo que dizem organizadores do evento e expositores como José Agnello (Grupo Herval) ou Graça Berneck Gnoatto ( Berneck) a tendência é de que realmente a economia comece a andar já a partir do segundo trimestre e com um pouco mais de solidez no segundo semestre. Agnello faz notar, entretanto, que projeções como a do Banco Itaú de crescimento de 4% da economia brasileira em 2018, tendem ao exagero.

Na avaliação da direção da Fimma Brasil feita durante coletiva de imprensa na tarde de quinta-feira, a feira conseguiu alcançar lentamente seus objetivos. “Fizemos uma pesquisa diferente este ano. Colocamos alguns formadores de opinião do setor para conversar com os expositores e o retorno foi muito positivo”, destaca o presidente da feira, Rogério Francio. Ele acredita que a FIMMA Brasil passa a ser uma alavanca de melhoria nos negócios do mercado interno brasileiro. “Ela está sendo o ânimo para os moveleiros que, nos últimos dois anos, vêm sofrendo tanto”. 

Pela projeção da direção a feira hoje superará a meta inicial de atração de 25 mil visitantes. Caravanas de todos os estados brasileiros tem acorrido aos pavilhões da Fundaparque. O projeto Imagem trouxe à feira jornalistas de países como o Canadá, México, Índia, Italia, Argentina entre outros, dando visibilidade global ao evento, considerado o quinto maior do mundo no segmento atendido.

O presidente Rogerio Francio destacou a importância do projeto comprador, que este ano foi dimensionado para cima. Nos outros anos eram convidados 20 importadores. Desta vez o número foi de 50, oportunizando em duas manhãs, praticamente 1.200 rodadas de negócios, ou 50% a mais do que na edição anterior da feira. “Só daqui sairão cerca de 3,3 milhões de dólares em pedidos”, informa Francio. Para definir os participantes, a FIMMA prospectou 440 compradores até chegar ao número citado. Entre os critérios que definiram os escolhidos estavam representatividade, segmento de trabalho e aceitação junto às empresas.

Francio acredita que a FIMMA Brasil passa a ser uma alavanca de melhoria nos negócios do mercado interno brasileiro. “Ela está sendo o ânimo para os moveleiros que, nos últimos dois anos, vêm sofrendo tanto”. 

O executivo aproveitou a ocasião para revelar uma meta ousada, mas, segundo ele, possível: até o final do evento, renovar 40% dos espaços para a próxima edição. “As pessoas acreditam que daqui dois anos, a economia nacional estará em um momento muito mais positivo”.

Aliás, a feira já tem data definida para a sua próxima edição: 26 a 29 de março de 2019.

Durante o encontro, o presidente da MOVERGS, Volnei Benini, contou que o Centro Gestor de Inovação voltará para a sede da entidade em abril. “Estava instalado na Universidade de Caxias do Sul – UCS, mas, frente ao trabalho desenvolvido pela Associação, voltará para nós. Continuaremos trabalhando integrados com a faculdade, mas teremos novamente este importante núcleo de pesquisa e inteligência conosco”, comemora Benini.


Quem também comoerou resultados foi a coordenadora de projetos, a diretora executiva da Movergs, Cândida Cercieri. "Os workshops mantiveram um público atento de pelo menos 350 pessoas por evento. O projeto Marceneiro também atraiu muitos interessados e o debate sobre a a 4ª revolução industrial, na manhã de quinta-feira, foi assistida por mais de 400 interessados", destaca a diretora executiva.

 

A cobertura da Fimma Brasil 2017 para o Portal Leouve conta com o apoio do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecãnicas e de Material Elétrico de Bento Gonçalves – Simmme BG e da Pro- Ação Centro de Treinamento e Medicina do Trabalho.