Memória LEOUVE

Encerrada a CPI da Fenavinho

Encerrada a CPI da Fenavinho

"CPIPor cinco votos favoráveis e apenas um contrário os componentes da Comissão Parlamentar de Inquérito da Fenavinho resolveram encerrar os trabalhos da CPI esta manhã.


A proposição foi da vereadora Marlen Peliciolli justificando que os esclarecimentos dados pelos ex-presidentes Tarcísio Michcelon (2009) e João Strapazzon (2011) haviam sido suficientemente esclarecedores.


Antes de votarem pelo término dos trabalhos os componentes da CPI ainda derrotaram no voto cinco requerimentos do vereador Camerini, que Também foi o proponente da CPI. Ele requeria a oitiva do ex-diretor e hoje secretário de Turismo Gilberto Durante (4 x 2); do diretor Financeiro e hoje secretário de Finanças Marcos Fracalossi (5 x 1); da quebra de sigilo bancário da Fenavinho ( 5 x 1); da cópia de diversas notas fiscais ( 4 x 2); explicações do presidente João Strapazzon sobre a participação de Moisés Scussel Neto como fornecedor da festa (5 x1); explicações sobre a contratação de três assessorias na edição de 2011(5 x1). Nas duas votações em que Camerini não votou isoladamente, obteve o apoio do vereador Jocelito Tonietto (PDT).


Participaram dos trabalhos os vereadores Moisés Scussel Neto (presidente) Marlen Pelicciolli; Gilmar Pessutto; Vanderlei Santos, Moacir Camerini; leopoldo Benatti e Jocelitto Tonietto.


Ao final da sessão Camerini ainda se pronunciou dizendo que as forças que se opuseram à investigação das contas da Fenavinho, enfim, não eram tão ocultas assim, numa referência ao discurso de Tarcísio Michelon que alega serem ocultas as forças contrárias à Fenavinho.


O dado curioso é que na hora de votar pelo fim da CPI até o vereador Moacir Camerini não se levantou em gesto de oposição. Ele estava distraído e inconformado com o resultado das votações. Logo depois, percebendo seu cochilo, fez constar em ata que seu voto era contra o fim das investigações. Mesmo assim o resultado final de 5 x 1 pôs fim aos trabalhos da comissão. que teve apenas cinco sessões, contando a de instalação, e duas oitivas, sendo uma das mais curtas CPIs de que se tem notícia.


Mesmo com o fim dos trabalhos na câmara, a pressão de credores continuará até que as contas em atraso, no valor de R$ 1.062.000,00 sejam quitadas.