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Empresários discutem sucessão em empresas familiares

Empresários discutem sucessão em empresas familiares

Cerca de 30 pessoas participaram, em grupos divididos entre os dias 9 e 16 de fevereiro, do I Fórum de Debates “Aspectos Relevantes da Empresa Familiar”, promovido pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico – Simme, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento da Empresa Familiar -Idef.

Na oportunidade os dirigentes de empresas debateram e estudaram questões relevantes da Gestão nas Empresas Familiares, observando os aspectos que impactam as organizações. Também situações subjetivas que surgem no momento da transição da liderança, a fim de identificar novas perspectivas e cenários futuros.

O desenvolvimento contínuo de gestores como a base para a boa Governança e a sucessão planejada como fator de manutenção dar estabilidade da organização foram temas abordados

Outros aspectos vistos foram o desenho do perfil futuro da organização favorecendo a definição do perfil ideal do sucessor além de passar noções como a de que a mudança do fundador-presidente é mais complexa do que a do executivo-presidente e que o líder encaminha sua sucessão no auge da carreira.

O Fórum foi liderado pela psicóloga Fabiana Diaz e pela engenheira química e educadora Hana Witt, ambas co-fundadoras do Instituto de Desenvolvimento da Empresa Familiar.

Conforme Hana, a empresa está realizando uma pesquisa para levantar o retrato das empresas familiares da Serra Gaúcha. “Queremos identificar os desafios dos empresários no decorrer deste processo e auxiliar com ferramentas que possam tornar a transição mais tranquila e organizada”, salienta.

 

Para o presidente do Simme, Juarez José Piva, este assunto, numa cidade como Bento Gonçalves, é extremamente relevante. “A sucessão familiar em Bento Gonçalves é tradicional. Vemos muitos casos de grande sucesso em inúmeras indústrias, mas também, em outras, a tentativa dos pais em deixar a empresa para os filhos, causou frustrações. Temos que trabalhar isso tanto nos pais quanto nos filhos desde cedo, ter ciência de que cada ser é único, que as diferenças existem e as vontades de cada um precisam ser expostas e compreendidas. Assim, a sucessão familiar será tranquila e a possibilidade de que dê certo é infinitamente maior”, diz.