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'Ele me pagam', teria dito papeleiro que morreu em Caxias

'Ele me pagam', teria dito papeleiro que morreu em Caxias

Polícia investiga três hipóteses do incêndio ocorrido no barraco onde o homem residia na noite de sexta-feira no bairro Pio X

 

"IGP"Ele vão me pagar", é o que teria dito o papeleiro Carlos Miguel dos Santos, 45 anos, que teve 80% do corpo queimado na sexta-feira à noite, no bairro Pio X. O testemunho é do frentista Elisandro Konrad, que trabalha no posto de combustível localizado em frente ao barraco onde Santos morava e que foi um dos que o socorreram. A vítima foi conduzida ao Hospital Pompéia e não resistiu aos ferimentos em torno das 11h de domingo.

 

 Responsável pela investigação, o delegado Joigler Paduano diz que três suspeitas envolvem o caso. A primeira delas recai sobre três jovens que teriam sido vistos na rua momentos antes de o fogo começar. Outra possibilidade apurada pela polícia é de uma mulher, supostamente companheira de Santos, ter provocado as chamas. A terceira hipótese é de um eventual acidente, gerado a partir de uma fogueira ou outro material inflamável.

"Carlos

 

Nesta segunda-feira, peritos do Instituto Geral de Perícia deverão vir a Caxias examinar o barraco queimado onde o catador de lixo dormia, na rua Moreira César entre as ruas Isidoro Mary e Jacinto Madalosso.


Ouça audio com o frentista Elisandro Konrad.

 

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