O deputado Edegar Pretto (PT) assumiu, nesta terça-feira, dia 31, a presidência da Assembleia Legislativa gaúcha para o terceiro ano da 54ª Legislatura. Ele foi eleito em chapa única com 47 votos favoráveis contra um. Além de Pretto, a Mesa Diretora terá Liziane Bayer (PSB) como 1ª vice-presidente e Frederico Antunes como 2º vice-presidente.
Além deles, Juliana Brizola (PDT) será 1ª Secretária, com Juvir Costella (PMDB) como 2º Secretário, Maurício Dziedricki (PTB) como 3º Secretário e Adílson Troca (PSDB) como 4º Secretário. Na suplência, Valdeci Oliveira (PT), Juliano Roso (PCdoB), Bombeiro Bianchini (PPL) e Missionário Volnei (PR).
O presidente eleito, ao assumir, destacou estar consciente de que assumia em um momento de crise econômica, política e social, observando que o Parlamento rio-grandense está desafiado a assumir causas merecedoras de grandes debates, a dialogar e contribuir na busca de alternativas para a superação dos grandes problemas que afetam a sociedade gaúcha. “E isso só será possível com a defesa e a reconstrução da democracia no país. Fruto do processo de democratização, de muitos embates e conquistas, em homenagem a todos os lutadores sociais, assumo o compromisso com a democracia, com a defesa de direitos e com o fortalecimento dos partidos e deste Parlamento".
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Depois da posse, nem a chuva que caiu no final da tarde em Porto Alegre impediu que o recém-eleito discursasse para as quase duas mil pessoas que se concentraram em frente de um palco improvisado no obelisco da Praça da Matriz. Sob forte chuva, o petista reafirmou seu compromisso com os direitos dos trabalhadores e prometeu honrar a tradição de lutas de que é herdeiro. “Sou herdeiro dos que lutaram antes de mim, dos que construíram o maior movimento social da América Latina e vou honrar essa luta em defesa do povo trabalhador”, afirmou para o público que teimava em permanecer na praça apesar do mau tempo.
Pretto assume para um mandato de um ano. O Regimento Interno da Casa estabelece que a Mesa Diretora seja eleita para um período de dois anos, mas um acordo pluripartidário vem garantindo, ao longo da Legislatura, o revezamento da presidência entre as quatro maiores bancadas, com um ano para cada presidente.
