O Congresso Nacional esteve nos holofotes de grande parte das polêmicas envolvendo a política durante 2016. O impeachment da presidente Dilma Roussef, e as denúncias de políticos envolvidos com irregularidades foram fatos que marcaram Brasília nesse ano.
Para o deputado federal Pepe Vargas (PT), um dos representantes da Serra Gaúcha no congresso, o saldo referente ao ano de 2016 é negativo, tanto para a economia como para a política nacional.
“É um ano que não se tem o que comemorar, pois foi um ano muito ruim para a economia brasileira, um ano que onde o desemprego que cresceu e a renda da população caiu”, destaca.
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O deputado apontou três fatores como os pilares para o momento conturbado que o Brasil enfrenta.
“Parte disso é reflexo dessa crise mais geral que a economia do mundo inteiro tem, parte é furto de decisões econômicas tomadas dentro do nosso país, e parte disso é em virtude da crise política que se estabeleceu e gerou um processo de impeachment sem base jurídica formal. Veja que quem defendeu a saída do governo eleito pelo voto popular, dizia que precisava sair o governo para a economia se estabilizar, e a situação melhorava, mas o que a gente vê é que a situação piorou”, explica.
Pepe Vargas criticou medidas aprovadas no Congresso Nacional, como a PEC 55, que limita os gastos públicos. Segundo o deputado, esse projeto trará dificuldades para 2017, pois com ele em vigor investimentos em áreas importantes como saúde e educação ficarão congelados. Apesar da projeção pessimista, o petista prometeu lutar para evitar que se vote uma reforma da previdência que retire direitos dos trabalhadores.
