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'Duvida na validade desse protesto', diz secretário de cultura de Farroupilha

'Duvida na validade desse protesto', diz secretário de cultura de Farroupilha

"Tenho duvida quanto validade desse protesto". Foi assim que o secretário de Turismo e Cultura de Farroupilha, Francis Casali, comentou sobre o protesto de alunos e ex-alunos da Escola Pública de Música, realizado nesta segunda-feira, dia 12. 

 

Os alunos protestaram contra as mudanças feitas pela Administração Municipal na instituição de ensino. De acordo com o Francis Casali, todos tem direito de se manifestar, ou expressar sua opinião, porém o secretário diz ter duvida sobre a a validade desse protesto.

 

"Respeito toda e qualquer manifestação pacifica, inclusive é um direito do cidadão, agora quanto ao mérito da manifestação de ontem tenho minhas dúvidas. Primeiro porque a escola está em funcionamento e com rematriculas sendo feitas nessa semana e segundo porque a mudança de direção, professores e funcionários é a coisa mais normal em qualquer escola. E com relação as mudanças no funcionamento da escola nós reavaliamos a forma de trabalho, e achamos melhor priorizar os alunos de Farroupilha. Porque? Para dar mais oportunidade aos nosso munícipes que muitas fezes ficam de fora da seleção, em virtude da disputa das vagas com alunos de outros municípios" salientou. 

 

O ex-presidente da Amamus(Associação de Amigos da Escola Pública Música), Daniel Veloso, acusou o prefeito Claiton de sonegar tributos no pagamento dos professores, afirmando que vai protocolar denúncia no Ministério Público. Para o secretário Francis, a acusação é leviana, e se tem alguém responsável pelo não pagamento dos tributos é a Amamus. 

 

"O município até 2016 repassou para a Amamus valores a titulo de subvenção, isso é um convenio uma parceria que o município faz com a entidade e a partir desse momento a entidade executa o plano de trabalho dentro da escola. Pois bem, a metodologia de contratação dos professores pela Associação de Amigos da Escola Pública Música, é responsabilidade unica e total da entidade, se eles contratavam pessoas físicas deveriam pagar todos os encargos trabalhistas, ou seja quem deveria pagar os direitos dos professores é a Amamus e não o Prefeito Claiton", destacou.

 

Francis salientou ainda que a prefeitura vai abrir uma investigação nas prestações de contas da entidade, para averiguar se realmente a Associação cumpriu com toda a sua obrigação, e caso não tenha cumprido sera tomadas as devidas providencias.