Do azeite ao espumante, Envase Brasil discute cadeia produtiva

Uma degustação de azeites de oliva produzidos no Rio Grande do Sul e a abertura oficial com pronunciamento de autoridades, seguida de coquetel com queijos e pães marcaram o primeiro dia das feiras Brasil Envase e Brasil Alimenta na terça-feira 26.

O pavilhão E da Fundaparque está tomado por equipamentos para as pequenas empresas de laticínios, para pequenas cervejarias e também para a indústria do vinho e nos auditórios do pavilhão vários eventos paralelos estão transcorrendo. O dia da abertura foi voltado ao Encontro do Produtor, com ênfase na inovação e palestras sobre produção orgânica, sustentabilidade e criatividade no agronegócio.

A palavra de ordem na feira é esquecer a crise e fazer o negócio girar. Segundo o diretor da New Trade, Vicente Puerta, a expectativa é que cerca de cem milhões de reais em negócios sejam realizadas pelas cerca de cem empresas expositoras.

A quarta-feira é destinada à 2ª Conferência de Segurança de Alimentos, com dez especialistas brasileiros e estrangeiros levando seus conhecimentos aos setores atendidos pelas feiras. Na quinta-feira o assunto é a produção e comercialização de cervejas artesanais produzidas em microcervejarias e a sexta, dia de encerramento da feira o assunto é a elaboração e comercialização de espumantes no Brasil.

A novidade da Brasil Alimenta nesta edição é que todos os dias, a partir das 19 horas haverá degustação de queijos acompanhados de diferentes bebidas. A promoção tem a participação das empresas associadas à APIL – Associação de Pequenas Indústrias Lácteas do Rio Grande do Sul, que nesta promove o 3º Encontro Latino Americano de Pymes Lácteas ( o primeiro a ser  realizado no Brasil). Segundo o presidente da Apil, Vlademir Dal Bosco, a indústria nacional de laticínios tem um excedente de três por cento em sua produção leiteira e é preciso encontrar mercado no exterior para estes produtos. Ele também criticou os três níveis de inspeção dos laticínios ( federal, estadual e municipal). “É algo difícil de explicar em outros países. Se não temos o apoio do governo, que nos permitam trabalhar com menos impostos e burocracia”.