Memória LEOUVE

Debate e calúnia

Debate e calúnia

Como é que se escolhe em quem votar? Em cada pessoa, cada eleitor tem lá o seu jeito. Normalmente vota em quem conhece e confia. Infelizmente muitos votam em troca de favores cumpridos ou troca de favores prometidos. Mas vamos crer que estes não sejam a maioria.

 

No cerne está a grande questão que é, o que esperar de um Prefeito, de um vereador, de um político, enfim…

 

Pois o conteúdo programático, seu passado seu perfil e o que se pode esperar dele é decisivo. Tem gente que vota por conhecer e tem gente que prefere experimentar o novo. O argumentp é que daquele já se sabe que não dá pra esperar mais. E aí muita gemte aposta num voo cego. Pois é exatamente para não ser um viagem absolutamente às escuras que se promovem as sabatinas e os debates. Ali, mais do que na conversa pessoal com os eleitores que o candidato fica nu.

 

Por isso é que hoje o grupo RS Com fará o primeiro debate entre os candidatos de Bento Gonçalves. Um perguntará ao outro. Ouvintes perguntarão e a editoria de conteúdo do Grupo RS Com também questionará, como aliás já o fez durante a semana em entrevistas de uma hora que ainda podem ser acessadas no facebook do portal Leouve.

 

Nas entrevistas e também no debate, a ideia é expor o pensamento do candidato, mas não chega a ser propaganda. Por isso mesmo, tirar o candidato da zoa de conforto. Confrontá-lo com seu passado, com suas contradições é uma forma de desnudá-lo. E não se faz isto em busca de audiência, mas da verdade. A provocação é uma imposição. É isto que o eleitor espera dos debates e das entrevistas.

 

Mas isto não quer dizer que se deseje sangue a qualquer custo. Tampouco há edição de áudio ou vídeo de forma a deturpar o que foi dito. Aliás foi o que aconteceu com um dos candidatos esta semana. Ao se referir ao uso da Guarda Municipal para vigiar escolas e o uso de drogas por estudantes o candidato Gabardo teve sua fala manipulada. A Juiza Eleitoral mandou tirar do ar o post e quer saber a origem da calúnia.

 

Este é o típico tiro no pé do ofensor. Mas sempre tem a velha história das penas jogadas ao ar. E num tempo de preguiça reinante, muita gente aceita passivamente qualquer lorota que lhe contem ou mostrem.