Um repúdio às políticas educacionais do governo do Estado. Esta é a síntese dos três dias de Congresso do CPERS, quando os educadores debateram assuntos importantes para a classe, em que o ponto forte foi a educação no Brasil, a democracia e os direitos dos professores. O evento contou com 1,8 mil representantes da categoria que, no domingo, dia 3 de julho, votaram definições sobre os rumos das mobilizações do sindicato para os próximos anos, nas áreas pedagógicas e sindicais.
As teses discutidas foram sobre educação, salários, questões sindicais, conjuntura estadual, nacional e internacional, assim como previdencial, funcional, cultural, pauta de reivindicação e plano de luta. E para aprovar as teses foram apresentadas defesas das resoluções sobre esses temas e ocorreu a votação.
Após 47 dias de greve completados ainda no domingo e sem previsão para retornar as atividades, segundo a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer. Essas propostas apresentadas foram também remetendo aos dias em que os professores não trabalharam, como ficará os salários, assim como outros assuntos. A menção da defesa das resoluções sobre a conjuntura nacional e internacional os delegados do Congresso elegeram as moções unificadas apresentadas pela Direção Central nas teses de números 6, 9, 12, 13, 16 e 17.
No tema estadual, os educadores demonstraram a união quando aprovaram a unidade de todas as resoluções apresentadas. Uma das propostas aprovadas foi a ‘Fora Sartori, inimigo da educação’, a qual precisa ser referendada em Assembleia Geral da categoria.
E no balanço, os representantes aprovaram a proposta da Direção Central sobre as teses de números 6, 9, 12, 13, 16 e 17.
Na Reforma Estatutária foram analisados e votados a proporcionalidade e órgãos colegiados, que com 850 votos aprovou para manter o Estatuto do CPERS. E o aumento do número de representantes dos aposentados no Conselho Geral do CPERS, de seis para 10.
E na questão Movimento Sindical foi aprovada a proposta de construção de um embate de toda a classe trabalhadora contra Temer e todas as tentativas de retirada de direitos trabalhistas. Também foi aprovada a realização de um debate sobre as centrais sindicais.
E no final do evento os congressistas encaminharam as questões sobre o Plano de Lutas da categoria para serem analisados no Conselho Geral do CPERS, conforme havia sido acordado no Congresso.
Esta é a segunda vez em que o evento ocorre no município.