Memória LEOUVE

Confusão entre motoristas de táxi e Uber causa correria no Rio Branco em Caxias

Confusão entre motoristas de táxi e Uber causa correria no Rio Branco em Caxias

 

A guerra dos taxistas e dos motoristas de Uber teve mais um capítulo na noite desta quarta-feira, dia 15, em Caxias do Sul. Por volta das 21h10min, um grupo de taxistas atacou um veículo Nissan Versa que estava pegando duas passageiras na avenida Rio Branco, em frente ao Shopping São Pelegrino. Conforme informações do motorista do Uber, Robson Fernandes, de 32 anos, um dos taxistas, de apelido “pastor”, tentou impedir que os passageiros entrassem no carro.

 

“Ele já chegou chutando a parte traseira do carro, assim que as meninas estavam embarcando. Elas se jogaram no banco de trás, pois o agressor em seguida deu a volta no carro e elas se assustaram. Inclusive uma delas começou a chorar e eu acelerei antes que acontecesse algo pior”, conta.

 

Fernandes revela que essa é a segunda vez que tem o carro atacado por motoristas de táxi.

 

“Logo que o Uber começou aqui em Caxias, eu fui alvo de ovos e algumas latinhas de cerveja que eles jogaram no carro, ali na Estação Férrea”, lembra.

 

A reportagem do Leouve tentou contato com alguns taxistas para saber a versão deles sobre o que aconteceu, mas somente um dos motoristas que trabalha no ponto próximo de onde houve a ocorrência, falou, mas sem se identificar.

 

Segundo relato do profissional, os motoristas que fazem as intimidações não são do ponto de táxi ali perto e sim de outros pontos que vão ali fazer confusão.

 

“Eu trabalho nesse local há mais de 10 anos. Ali tem câmeras de segurança, não sou bobo e nem meus amigos aqui do ponto, de fazer uma coisa dessas. São os outros que vem fazer tumulto aqui. Querem colocar ordem. As vezes a gente chega aqui e até nosso espaço está ocupado por eles”, desabafa.

 

Conforme informações do tenente Silvano, da Brigada Militar, houve o chamado de algumas pessoas que estavam assustadas na frente do shopping, pois os agressores não estavam apenas atacando os motoristas do Uber.

 

“Quem eles achavam que era motoristas de Uber eles já iam ameaçando e intimidando. Fomos chamados, mas as pessoas ficaram com medo de representar”, conta.